Em entrevista à coluna Entrelinhas, o jurista e comentarista político Caio Coppolla comentou a relevância do abaixo-assinado que ele organizou em 2021 pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e conta com quase 5 milhões de assinaturas. Coppolla afirmou que não é necessário iniciar um novo abaixo-assinado, como o “superpedido” de impeachment mobilizado pelo senador Girão (Novo - CE), uma vez que o seu antigo documento é suficiente para sustentar qualquer iniciativa futura baseada no "Inquérito das Fake News". Ele explicou que "no item 3 da exposição de motivos daquele abaixo-assinado fica explícito que ele serve não apenas para aquela petição específica como para futuras petições com base no inquérito 4781”.
Coppolla destacou a legitimidade do abaixo-assinado, que continua disponível na Change.org, um site que, segundo ele, é conhecido por seus rigorosos protocolos contra fraudes e se tornou a principal plataforma para assinaturas. No entanto, Coppolla reclamou que os links de resultado de busca do Google que apontavam para o abaixo-assinado foram removidos. O jurista também criticou o fato de a maior parte da imprensa tradicional não veicular sobre essa mobilização.
Questionado sobre a possibilidade de o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), mudar sua postura e levar adiante os pedidos de impeachment que chegam ao Congresso, Coppolla afirmou que sua expectativa é que haja uma "composição entre os poderes da República para conclusão dos inquéritos inconstitucionais das fake news e das milícias digitais". Ele ressaltou a necessidade de que o encerramento dos inquéritos seja acompanhado pela "nulidade de certas decisões que, conforme estão vindo à tona, foram baseadas fora do rito do devido processo legal”.
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