A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) comentou, em entrevista à coluna Entrelinhas, sobre a recente impugnação da candidatura à reeleição de Fabíola Alves (PSB) em Votorantim - SP, devido à participação em cultos religiosos. A senadora destacou que a decisão considerou “abuso de poder religioso” a ida de Fabíola à Igreja Quadrangular do Reino de Deus, discursando ao final, em agosto. Damares gravou um vídeo a candidatos conservadores, principalmente cristãos, alertando sobre os riscos de perderem a candidatura.
Ela enfatizou a importância de manter cautela e não dar margem para que as candidaturas sejam questionadas pela Justiça Eleitoral.
“Cuidado, pois seus inimigos estão de olho. Enquanto isso, outros segmentos estão fazendo campanhas até dentro de sindicatos”, orientou a senadora.
Em sua análise sobre as eleições municipais, Damares afirmou que “tudo indica que esta será uma das piores eleições para a esquerda das últimas décadas no Brasil”, refletindo a insatisfação com a gestão pública dos governos petistas. “Isso não significa que eles não tentarão resolver as coisas no ‘tapetão’. Por isso, tenho orientado candidatos de direita a se cercarem de todos os cuidados possíveis”, reforçou.
A senadora também declarou que se preocupa especialmente com as mulheres conservadoras que são candidatas. “Elas vão dar um show nas urnas”, concluiu.
Caso em Votorantim citado por Damares
O Ministério Público Eleitoral (MPE) de Votorantim divulgou um parecer recomendando à Justiça a cassação dos registros de Fabíola Alves (PSDB), o vice César Silva (PSDB) e do candidato a vereador Pastor Lilo (MDB). A acusação é de abuso de poder, pois, segundo a denúncia, houve o uso de um culto na Igreja do Evangelho Quadrangular, em 8 de agosto, para promover a campanha eleitoral. O promotor também observa que a Igreja teria recebido um aumento de 34,1% no aluguel que a Prefeitura paga por um imóvel utilizado como escola de música, semanas antes do evento.
O parecer é assinado pelo promotor Emerson Martins Alves, que, além de solicitar a impugnação dos registros, recomenda a inelegibilidade da atual prefeita por um período de oito anos.
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