A ex-ministra e atual senadora Damares Alves (Republicanos-DF) foi acusada pela deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) de ter levado presentes do atual Ministério dos Direitos Humanos durante seu mandato. Em resposta, Damares refutou as acusações, afirmando que são parte de uma estratégia para desacreditá-la: "Ela mentiu descaradamente para movimentar essa roda esquerdista contra mim", declarou Damares à coluna Entrelinhas, criticando o que vê como uma tentativa de silenciar mulheres conservadoras como ela e Michelle Bolsonaro.
Damares explicou que o mesmo método ocorreu quando tentaram responsabilizá-la pelo caso Yanomami, mesmo não sendo titular da pasta indígena durante seu mandato como ministra. Ela enfatizou ainda que "esse tipo de ação orquestrada não nos intimida" e ressaltou sua visão política: "O Brasil é de direita, a maioria das mulheres também. Vamos reunir um grande exército para enfrentar as trevas que se abateram sob nosso país desde janeiro de 2023”.
Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, comentou o caso nas redes sociais, fazendo um paralelo com acusações similares contra Jair Bolsonaro. “Agora é a Damares que está na mira do TCU pelo sumiço da lista de presentes que recebeu quando era ministra do inelegível", afirmou a petista. Damares, por sua vez, defendeu-se afirmando que o TCU arquivou o processo por falta de provas contra ela. “A presidente do Partido das Trevas mais uma vez espalhando notícia falsa. Na verdade, o TCU arquivou o processo aberto pelo desgoverno porque não havia qualquer materialidade contra mim", destacou. A senadora confirmou que irá processar a deputada com as medidas legais cabíveis.
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