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Sonia Guajajara, do Psol, e Silvia Waiãpi, do PL.
| Foto: Marina Ramos /Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Claudio Dantas, comentarista político da Gazeta do Povo, comparou a situação da deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP) com a atuação do Ministério dos Povos Indígenas. Na rede social X, Dantas criticou a cassação do mandato de Waiãpi devido a supostos gastos irregulares de R$9 mil reais com um dentista. Segundo ele, a única prova contra a deputada é uma nota emitida pelo profissional, que é pré-candidato, e que foi solicitada por uma ex-assessora infiltrada na campanha de Waiãpi. O comentarista também destacou que a cassação da deputada pode estar ligada ao fato de ela se posicionar como parlamentar da direita, fazendo oposição ao governo federal.

"Estão cassando o mandato de uma deputada indígena de direita por causa de 9 mil reais supostamente gastos com um dentista, sendo que a única prova é uma nota emitida pelo profissional - que é pré-candidato - e a pedido de uma ex-assessora infiltrada que foi, inclusive, flagrada roubando o arquivo da campanha?", questionou Dantas.

No mesmo comentário, Dantas apontou para os gastos do Ministério dos Povos Indígenas, que desde 2023 já despendeu aproximadamente R$11 milhões de reais com passagens aéreas e hospedagens para não servidores. Os dados do Portal da Transparência, obtidos pelo site O Antagonista, revelam que o ministério gastou R$6,9 milhões de reais em diárias e R$4 milhões de reais em passagens, com uma média de R$1,8 mil reais por trecho. Uma figura central nestes gastos é Hone Riquison Pereira Sobrinho, assessor especial da ministra Sonia Guajajara (PSol-SP), que realizou 23 viagens custeadas pelo ministério. As viagens de Sobrinho estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU).

Conteúdo editado por:Mariana Braga
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