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Manifestantes de sindicatos ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT) e ao Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MTST), que invadiram e depredaram a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na segunda-feira (03), não foram presos. Contrários à votação do projeto que instaura o "Programa Parceiro da Escola", de gestão administrativa em parceria com empresas privadas, os invasores quebraram vidros e danificaram estruturas do prédio legislativo, além de ocuparem o plenário. Foi necessária a reintegração de posse concedida pela juíza substituta da 5ª Vara da Fazenda Pública, Diele Zydek, que destacou a necessidade de "evitar maiores danos ao patrimônio público".
A Alep divulgou que mais de 700 pessoas teriam passado pelas galerias, mais do que o dobro do número permitido, mas assessorias de imprensa de deputados estaduais falam que cerca de três mil manifestantes invadiram os aposentos do Legislativo de forma violenta e antidemocrática. Nas redes sociais, o deputado federal Mário Frias (PL-SP) qualificou o ato como "terrorista" e questionou se os invasores serão punidos com o mesmo rigor que o 8 de janeiro. De acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF), 1.430 pessoas foram presas em 2023 devido ao ato.