O deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES) protocolou o requerimento de informação 3952/2024, solicitando que a Controladoria-Geral da União (CGU) esclareça as investigações sobre as denúncias de assédio moral e racismo envolvendo a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e a secretária-executiva Maria Helena Guarezi. A ação surge após reportagens divulgarem alegações contra as duas autoridades, incluindo acusações de perseguição no ambiente de trabalho e atitudes racistas.
Messias Donato, em entrevista à coluna Entrelinhas, criticou o governo Lula. Segundo ele, o caso “será deplorável” se as denúncias forem confirmadas, “principalmente porque acabamos de vivenciar os relatos de assédio do ex-ministro de Direitos Humanos Silvio Almeida”. Donato acrescentou que o governo “demonstra um discurso de amor e respeito apenas em frente às câmeras”. O deputado ainda afirmou que o Parlamento acionou a CGU e defendeu a convocação da ministra para prestar esclarecimentos à Câmara. Segundo Donato, o objetivo do requerimento é “esclarecer quais medidas foram adotadas pela CGU” e verificar se já há investigações formais em andamento.
De acordo com um site chamado Alma Preta, uma das principais acusações envolve a demissão de Carmen Foro, ex-secretária de Articulação Institucional. Foro teria sido exonerada por supostamente focar em atividades eleitorais, em vez de suas funções ministeriais. Além disso, relatos indicam que a ministra teria ameaçado demitir outras funcionárias ligadas a Foro, promovendo um ambiente de trabalho marcado por “pressão psicológica”, situação que seria “pior do que a do governo Bolsonaro”, quando a pasta estava dentro do Ministério dos Direitos Humanos, com Damares Alves (Republicanos-DF). Guarezi, por sua vez, enfrenta acusações de racismo ao supostamente solicitar que Foro, que possui cabelo crespo, se sentasse durante uma reunião, alegando que seu cabelo estava "atrapalhando a visão do espaço".
“O Parlamento precisa agir”, declarou o deputado, reiterando a importância de uma apuração rigorosa. As denúncias, que incluem 59 demissões na gestão de Cida Gonçalves, citam crises de ansiedade e síndrome de burnout.
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