O deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES) protocolou uma solicitação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar um acordo de R$ 600 milhões entre o Banco do Brasil e a empresa Grupo Caiman.
Segundo o deputado, esse acordo levanta suspeitas de fraudes à execução, crimes contra a ordem tributária e advocacia administrativa, envolvendo ex-ministros do governo Lula. Melo destacou a importância da atuação da PGR diante dessas circunstâncias, que sugerem irregularidades graves. De acordo com o deputado, a rapidez com que o Banco do Brasil aprovou o acordo – apenas 74 dias – é um indicativo de possível manobra para evitar débitos fiscais e trabalhistas da Aimar Agroindustrial do Maranhão S/A, a sucessora da Destilaria Caiman S/A.
Evair Vieira de Melo apontou ainda que a decisão rápida e arbitrária beneficiou a família do empresário Antônio Celso Izar, ex-sócio do ministro Edison Lobão, levantando suspeitas de manobra para evitar débitos fiscais e trabalhistas, além de influências políticas. "É deveras peculiar que a presidente do Banco do Brasil, nomeada pelo Partido dos Trabalhadores com a benção de Janja, empenhe-se com tamanha celeridade em favorecer indevidamente uma empresa cuja trajetória revela-se tão prejudicial ao trabalhador brasileiro," afirmou o deputado.
Melo também ressaltou que a empresa beneficiada foi denunciada por submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão, com irregularidades como não pagamento do salário mínimo e não assinatura de carteiras de trabalho. O parlamentar concluiu solicitando que a PGR conduza uma investigação minuciosa sobre os indícios de fraude, a fim de garantir a efetividade das leis e a transparência nos atos públicos.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS