O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) explicou o que foi necessário combater para incluir as carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves na Cesta Básica Nacional de Alimentos, durante uma entrevista à coluna Entrelinhas. Ele foi o autor da emenda ao projeto da reforma tributária votado na última quarta-feira (10) pela Câmara, com o intuito de assegurar que esses produtos não sejam taxados pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).
Rodolfo Nogueira destacou que "quando se tributa uma mercadoria, é inevitável que o preço final ao consumidor aumente", argumentando que a retirada das carnes da cesta básica prejudicaria a cadeia produtiva, afetando a indústria frigorífica e resultando na imposição de novos impostos.
“No entanto, recentemente, surgiu um lobby poderoso, formado por grupos influentes, pressionando para retirar a carne da cesta básica”, explicou. O chamado “gordinho do Bolsonaro” mencionou que, caso a isenção não ocorresse, somente a companhia JBS seria beneficiada, porque “eles exportam carne e não são taxados”. O deputado os chamou de “amigos do rei”, em referência aos chamados “campeões nacionais”, incentivados durante os governos de Lula e Dilma, e justificou que, em contrapartida, pequenos e médios frigoríficos, além dos pecuaristas e produtores rurais, seriam prejudicados.
“Esse governo cometeu estelionato eleitoral; prometeu picanha e até agora só entregou pé de frango para o povo brasileiro”, declarou o parlamentar.
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