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O deputado estadual Lucas Bove (PL-SP) elogiou, no programa Entrelinhas, o trabalho do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL-SP). Segundo Bove, que é um dos parlamentares de São Paulo mais próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro, o policial militar que ocupa o cargo de secretário pela primeira vez vem enfrentando “com eficiência os desafios da segurança” no estado, apesar de receber críticas. “Acho que a pasta da segurança pública é difícil, mas tenho convicção da qualidade do trabalho do Derrite. Ele vem fazendo um bom trabalho e acredito que o governador Tarcísio manterá sua posição de apoio”, afirmou o parlamentar.
Bove destacou que Derrite tem o respaldo não apenas do governador Tarcísio de Freitas, mas também de grupos conservadores que compõem a base do governo. Apesar de ser ligado ao bolsonarismo, o secretário não é uma indicação do grupo, mas uma escolha pessoal do governador. “Até onde tenho conhecimento, ele tem total apoio do governador e do nosso grupo da direita”, reforçou.
Ao abordar o tema da letalidade policial, o deputado defendeu a atuação da Polícia Militar paulista, comparando os índices do estado aos da Bahia. “Em São Paulo, com 45 milhões de habitantes, tivemos pouco mais de 600 mortes em operações policiais. Já a Bahia, com um terço da população, registrou quase 1.400 mortes no mesmo período. É uma polícia muito mais letal”, argumentou. Ele afirmou que esses dados mostram a eficiência da polícia paulista e sugeriu que as críticas deveriam ser direcionadas à gestão da segurança pública na Bahia, governada por partidos de esquerda.
Para Bove, Derrite enfrenta não apenas os desafios da criminalidade, mas também a oposição de ONGs de direitos humanos e de parte da grande imprensa, que, segundo ele, tentam desmantelar o trabalho da secretaria e atrapalhar uma possível candidatura em 2026. Nos bastidores, o atual secretário de segurança paulista está sendo cotado para receber o apoio do governador Tarcísio a uma das duas vagas ao Senado. Jair Bolsonaro explicou recentemente que uma das vagas seria da sua indicação, tendo decidido por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para pleitear o Senado Federal. A outra vaga seria indicada por Tarcísio. Com as críticas recentes relacionadas à letalidade da polícia paulista, a posição de Tarcísio sobre Derrite foi questionada.
Conteúdo editado por: Mariana Braga