| Foto: Marcos Souza - Assessoria deputado/Alesp
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“Essas falas negacionistas vêm sendo repetidas por diversas personalidades da esquerda, inclusive pela presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) e apenas refletem o quanto eles estão desconectados da realidade”, afirma à coluna Entrelinhas o deputado estadual Lucas Bove (PL-SP). Ele ainda faz menção à declaração do advogado-geral da união, Jorge Messias, que saiu em defesa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.  Em sua conta no X, Messias propôs uma reflexão sobre o “financiamento” dos memes contra o ministro da Fazenda por aqueles “alcançados pela tributação depois de muitos anos de benefícios”.

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Bove declara ainda que “um governo que deseja cercear a liberdade de expressão e perseguir quem faz piada é um análogo a um marido que, ao encontrar sua mulher o traindo no sofá da sala, resolve vender o sofá”. A campanha contra Haddad começou em junho, ao mesmo tempo em que uma maior taxação de compras de produtos importados de até 50 dólares era aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A chamada “taxa das blusinhas” será de cerca de 20% sobre as vendas.

“Não à toa, hoje quem mobiliza multidões, justamente por representá-las, é o líder da direita, Jair Bolsonaro. Ainda pior do que as referidas ilações é o remédio apresentado”, finaliza o parlamentar. Diante dessa avalanche digital, o governo e o PT procuraram não mostrar temor, afirmando que a oposição não vai conseguir tachar Haddad de taxador. Ao jornal Folha de São Paulo, o secretário de comunicação do partido de Lula e Haddad, Jilmar Tatto, garantiu não estar preocupado com as piadas. “Não vai pegar”, afirmou. Ele ainda disse que o ministro ficará conhecido como aquele que desonerou.

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