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Entrelinhas

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Notas sobre política e variedades. Edição: Mariana Braga (marianam@gazetadopovo.com.br)

Divisão dos lavajatistas pode beneficiar Graeml em Curitiba

(Foto: Reprodução/ Instagram)

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Deltan Dallagnol (Novo-PR) e Sérgio Moro (União-PR), além de estarem em partidos diferentes, apoiam candidaturas distintas para prefeitura de Curitiba, berço da Operação Lava Jato. Moro decidiu apoiar a sua esposa na chapa pura do União Brasil para a prefeitura da capital, enquanto Dallagnol "queimou a largada" apoiando Eduardo Pimentel (PSD-PR) ainda em maio, quando seu aliado político não havia entrado no embate municipal.

A pré-candidata a prefeita de Curitiba, Cristina Graeml (PMB-PR), conversou com a coluna Entrelinhas, analisando a composição da sua chapa oponente, encabeçada por Ney Leprevost (União-PR) e tendo a deputada federal por São Paulo Rosângela Moro (União-SP) como vice. Durante a entrevista, Graeml destacou que a formação da chapa não altera sua estratégia eleitoral. Ela afirmou que a divisão dos adeptos do “lavajatismo” em Curitiba pode ser benéfica para sua campanha, pois, segundo ela, ajuda o eleitor a discernir as posições de cada candidato e “identificar quem, de fato, é conservador”.

Em outra ocasião, Graeml já havia destacado a esta coluna que se considera a única candidata de direita e de fato conservadora, colocando em perspectiva a fala dos políticos e seus posicionamentos no Congresso, além da postura de omissão na defesa de temas que ela considera importantes para a direita.

Nesse sentido, Cristina Graeml fez críticas diretas a Sérgio Moro (União-PR), senador pelo Paraná, e sua esposa, Rosângela Moro, apontando votações específicas de ambos os parlamentares que, segundo ela, demonstraram apoio ao governo Lula. Como exemplo, ela citou que "Moro votou no Flávio Dino para o STF”, dizendo sobre isso que “foi a mais grave das votações dele pró-Lula”. A jornalista e pré-candidata a prefeita mencionou ainda que “Rosângela ajudou a aprovar a reforma tributária Haddad/Lula", o que seria incongruente para o papel de oposição ao atual governo. Graeml concluiu dizendo que qualquer movimento político que incentive a reflexão dos eleitores sobre as alianças e as posturas dos candidatos “contribui positivamente” para sua candidatura.

Conteúdo editado por: Mariana Braga

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