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Entrelinhas

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Notas sobre política e variedades. Edição: Mariana Braga (marianam@gazetadopovo.com.br)

Eduardo comenta sobre candidaturas da família Bolsonaro em 2026

(Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

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Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comentou à coluna Entrelinhas a informação publicada no jornal Folha de São Paulo sobre a possibilidade de a família Bolsonaro lançar múltiplas candidaturas ao Senado Federal em 2026, incluindo a de Carlos Bolsonaro (PL-RJ) por outro estado, uma vez que atualmente ele ocupa uma cadeira na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Eduardo diz não ter confirmação nenhuma sobre a candidatura do irmão, dizendo “achar difícil”, embora não descarte que isso possa ocorre. “Mas, conhecendo um pouco do Carlos eu vejo com estranheza isso daí”, expressou. Ele demonstrou surpresa com a antecipação do debate sobre candidaturas ao Senado, especialmente considerando a importância das próximas eleições municipais como termômetro para 2026.

A despeito da incerteza sobre as candidaturas, Eduardo comentou que, durante o evento conservador CPAC, ressaltou a importância do Senado na pauta da anistia e no possível impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. “A Suprema Corte está fazendo com que a direita coloque sua energia muito forte no Senado para corrigir essa injustiça feita, principalmente, com as pessoas presas no oito de janeiro”, afirmou Eduardo. O filho de Jair Bolsonaro criticou ainda a postura do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por não pautar pedidos de impeachment contra ministros do STF. “Vamos ver o que acontece com a eleição do próximo presidente do Senado, mas eu não seria tão esperançoso. A gente vai precisar mudar bastante a composição do Senado e temos que aproveitar 2026 porque será a maior renovação possível", avaliou.

Para Eduardo, é essencial iniciar o planejamento das candidaturas ao Senado logo após as eleições municipais de 2024 para evitar decisões de última hora. O deputado federal destacou, por fim, a importância de fortalecer a representação da direita no Senado, visando equilibrar os poderes e dar um freio no STF, conforme a teoria dos freios e contrapesos constitucionais.

Conteúdo editado por: Mariana Braga

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