“Há algum tempo, João Amoêdo só aparece no debate público para criticar o Novo. É triste ver uma antiga liderança perder o rumo dessa forma, embriagado pelo rancor, incapaz de reconhecer as forças políticas do seu tempo e de diferenciar aliados de adversários”, afirmou à coluna Entrelinhas Eduardo Ribeiro, presidente do Partido Novo. Ribeiro se refere às criticas ao partido proferidas por seu ex-presidente e um dos seus fundadores, João Amoêdo.
Em um post no X, nesta quarta-feira (24), Amoêdo, que foi candidato à presidência em 2018 pela legenda, voltou a criticar o partido. Em sua conta, publicou: “Em 2022, pediram minha expulsão do Novo quando declarei voto no 2º turno contra Bolsonaro. Agora, o partido faz coligação com o PT e outras legendas de esquerda”, disse. “Esse é o novo Novo. Nem liberal e nem bolsonarista. Apenas oportunista”, completou.
Ribeiro afirmou que Amoêdo parece ter se tornado “mais um adepto da propagação de ‘fake news’ em nome da lacração”, apontando que o ex-presidente do partido critica uma suposta coligação do Novo num município pequeno do interior do Ceará, “coligação que nem sequer existe”.
Em nota oficial, o Novo afirmou que “em abril de 2024 foi o único partido de direita a aprovar uma diretriz publicada no Diário Oficial da União (DOU) que proíbe coligações com partidos de esquerda como o Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Partido Verde (PV) e federação Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) - Rede Sustentabilidade (REDE)”.
Para Eduardo Ribeiro, comentários desnecessários destacam a força que o Novo tem e o tanto que o partido voltou a crescer. "Somos o partido que mais faz oposição no Congresso Nacional. Temos firmeza e convicção nas bandeiras que defendemos”, afirmou. “E vamos seguir em frente lutando contra os retrocessos do PT”, reforçou Ribeiro.
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