Um influente educador conservador que teve destaque durante o governo Bolsonaro disse à coluna Entrelinhas que a direita precisa fazer uma autocrítica no que diz respeito à suas abordagens em debates educacionais e parar de atribuir à doutrinação todos os problemas da educação brasileira. Segundo ele, os ativistas precisam se lembrar que é impossível doutrinar um estudante que não consegue interpretar aquilo que lê, nem aquilo que ouve, por isso considera que há exagero, por exemplo, no uso de Paulo Freire, como razão de todos os males.
“A direita sempre se utiliza de um bode expiatório para culpá-lo de todos os problemas existentes e, por causa disso, não se aprofunda em assuntos que a esquerda domina há muitos anos”, afirmou o educador. Para ele, a falta de caridade no campo conservador é outro problema "assustador", ao lado dos "romantismos pedagógicos" propagados por influenciadores que nunca pisaram numa escola pública. influenciadores que nunca pisaram em rede pública ficariam criando “romantismos pedagógicos” e correlações onde não existem. Antes de supor que a linguagem melhora a compreensão do aluno em matemática e que a literatura implicaria em mudança de caráter, na opinião do entrevistado e com base numa pesquisa de Boston por ele citada, os indicadores precisariam se repetir, o que não acontece nesses casos.
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