| Foto: Instagram/Ademar Traiano
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A “Era Traiano”, com o deputado Ademar Traiano (PSD-PR) na presidência da Assembleia Legislativa do Paraná por 10 anos, não deve encerrar através da eleição da nova mesa diretora. Alexandre Curi (PSD-PR) é declarado como presidente nesta segunda-feira (12) e assumirá o posto em fevereiro de 2025, mas pouco deve mudar no comando do Legislativo paranaense.

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Além da presidência da Casa permanecer entre aliados do governador Carlos Massa Ratinho Junior e dentro do partido do chefe do executivo estadual, fontes ligadas à nova mesa diretora garantem que Traiano articula assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a comissão mais importante da Alep.

Traiano pretendia assumir sua sexta candidatura, mas desistiu após vir à tona o escândalo sobre o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), assinado por ele e o ex-deputado Plauto Miró (União) com o Ministério Público do Paraná (MPPR), no qual os dois parlamentares admitiam recebimento de propina em renovação de contratos da Alep.

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Além do comando do Legislativo do Paraná permanecer no mesmo grupo, os deputados da nova diretoria são nomes da velha política paranaense. Curi, neto do ex-presidente da Casa de Aníbal Khury, conseguiu se tornar um dos principais nomes da política paranaense atual, apesar de ter sido alvo de investigações que sucederam as descobertas dos Diários Secretos.

Além dele, deverão compor a nova mesa o deputado Gugu Bueno, também do PSD, como primeiro secretário. A deputada Maria Victória (PP), filha do deputado federal Ricardo Barros e da ex-governadora Cida Borghetti, será a segunda secretária. Ainda estarão na mesa os deputados Flávia Francischini (União), Delegado Jacovós (PL), Moacyr Fadel (PSD), Requião Filho (PT), Alexandre Amaro (Republicanos) e Goura (PDT).