| Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados
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O deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES) protocolou um requerimento na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (23), solicitando que a Polícia Federal investigue o acidente doméstico envolvendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O incidente ocorreu na residência oficial do Palácio da Alvorada, onde Lula teria escorregado de um banco no banheiro, resultando em um corte na cabeça que exigiu atendimento médico no Hospital Sírio-Libanês. No entanto, segundo o parlamentar, surgiram versões divergentes que apontam para a possibilidade de o acidente ter sido causado pela quebra de um dos pés do banco, levantando dúvidas sobre a veracidade das informações divulgadas pelo governo.

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À coluna Entrelinhas, o deputado Evair de Melo apontou as possíveis implicações diplomáticas da ausência de Lula na reunião da Cúpula dos Brics, realizada na Rússia. Ele questionou a presença do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, no evento e as incertezas sobre a postura de Lula: “Afinal de contas, ele vai assumir o Maduro ou não? Ele tem rejeição a essa agenda ou não?”. Evair também mencionou o pedido do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky para que Lula alterasse sua postura diante da Rússia, indagando: “Ele vai responder isso ou não?”.

O parlamentar destacou que Lula participou virtualmente da Cúpula, o que gerou especulações sobre as possíveis consequências para a política externa brasileira. Ele ainda mencionou que essa não foi a primeira vez que o presidente deixou de dar explicações claras sobre suas ausências em compromissos oficiais, citando a viagem de Lula a Araraquara no dia 8 de janeiro. Segundo o deputado, a falta de transparência em situações passadas reforça a necessidade de esclarecimentos.

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O pedido de Evair de Melo à Direção-Geral da Polícia Federal visa não apenas investigar o acidente ocorrido no Palácio da Alvorada, mas também assegurar que os recursos públicos foram utilizados corretamente durante o atendimento ao presidente. O deputado defende que eventuais distorções ou falhas nas informações sejam corrigidas, a fim de manter a confiança da população nas instituições e garantir a transparência no uso dos recursos públicos.