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Entrelinhas

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Notas sobre política e variedades. Edição: Mariana Braga (marianam@gazetadopovo.com.br)

Partido de Pacheco

Fahur aponta que PSD deve apoiar impeachment de Moraes

(Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputadoss)

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Do mesmo partido do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o deputado federal Sargento Fahur (PSD-PR) participou nesta terça-feira (11) do programa Entrelinhas e abordou a possibilidade da sigla apoiar o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O deputado afirmou que, embora não tenha autoridade para falar em nome do Partido Social Democrático (PSD), teria escutado rumores de que a legenda estaria propensa a apoiar o pedido.

Fahur contou ainda que deputados da legenda seriam liberados para que assinassem a lista que foi entregue na segunda-feira (9) ao presidente do Senado. “Esse fato é bem importante, já que um partido que é da base do governo, e bastante fisiológico, está também pensando em apoiar o impeachment”, analisou.  O deputado pontuou que o fato comprova que a cúpula do PSD enxerga a seriedade dos argumentos contra Moraes. “Não é brincadeira de meia dúzia de extremistas, é coisa técnica e séria”, garantiu.

Sargento Fahur explicou que, para o PSD, um partido com 45 deputados na Câmara, estar propenso a apoiar o impedimento de Moraes, “é porque vê motivos para isso”. O deputado destacou, ainda, que quem tem autoridade para falar do posicionamento oficial da sigla são os líderes nacionais, entre eles o deputado Antônio Brito, líder da bancada na Câmara.

O parlamentar detalhou que a oposição “ferrenha” conta com cerca de 80 a 115 votos. E, de acordo com ele, “falta muito” para mudar o cenário. “Se nós não tivermos a adesão de deputados mais do centro, o próprio PSD, Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), além de outros do chamado ‘centrão’, nós não conseguiremos grandes vitorias dentro da Câmara”, argumentou Fahur.

De acordo com o congressista, algumas matérias que são de interesse do governo e que foram derrubadas pela oposição foram vitoriosas porque os deputados se mobilizaram e conseguiram convencer essa ala dos chamados “moderados”. “Como eram temas muito importantes para o povo, eles sabiam que o votos deles contrários causariam muitos problemas em suas redes sociais e nas ruas”, ressaltou Fahur.

Conteúdo editado por: Mariana Braga

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