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Entrelinhas

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Notas sobre política e variedades. Edição: Mariana Braga (marianam@gazetadopovo.com.br)

Filipe Barros justifica aliança do PL com Centrão para viabilizar candidaturas

(Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), líder da Oposição ao governo na Câmara, analisou à coluna Entrelinhas as alianças entre a direita e partidos de centro nas eleições municipais. Segundo Barros, esse tipo de composição é fundamental para atender ao eleitorado que busca não apenas uma agenda ideológica, mas soluções práticas para os problemas das cidades. Ele observa que o eleitorado "quer a solução do problema da falta de vaga nas creches, a falta de médicos nos postos de saúde, as enormes filas de espera nas UPS" e que, por isso, as alianças ajudam a fortalecer o plano para as cidades e a expandir a mensagem ao público.

No caso de Londrina, norte do Paraná, cidade de Filipe Barros, a aliança com o centro foi determinante na vitória de Tiago Amaral (PSD-PR) como prefeito, em uma composição que contou com o apoio do deputado e de outras lideranças da direita, como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Essa união, segundo Barros, permite que os candidatos não apenas apresentem bandeiras ideológicas, mas também propostas práticas que atendam às necessidades reais dos cidadãos.

A análise de Filipe Barros reflete um cenário visto em outras grandes cidades. Em São Paulo, por exemplo, Ricardo Nunes (MDB-SP) foi reeleito em uma composição do Partido Liberal (PL) com o centro, assim como a chapa do PL com Sebastião Melo (MDB-RS) em Porto Alegre. Ambos contaram com apoio de partidos de centro que ampliaram a base de adesão e garantiram a continuidade de governos de orientação conservadora. Essa experiência, segundo o deputado, mostra que “uma parcela considerável da população quer, além do posicionamento ideológico, uma resposta para os problemas locais”, um fator que as composições tendem a oferecer com mais força.

Já Goiânia, Belo Horizonte e Fortaleza, capitais onde a direita concorreu sem aderir à partidos de centro, o Partido Liberal (PL) perdeu no segundo turno.

Conteúdo editado por: Mariana Braga

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