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Entrelinhas

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Notas sobre política e variedades. Edição: Mariana Braga (marianam@gazetadopovo.com.br)

Filipe Barros quer reconfigurar TSE: “Não faz sentido ser composto pelo STF”

(Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados)

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Em entrevista exclusiva ao programa Entrelinhas da Gazeta do Povo, o deputado federal Filipe Barros (PL-PR), também líder da oposição na Câmara, defendeu mudanças no judiciário brasileiro. “Existem desarranjos que precisam ser corrigidos”, destacou. O parlamentar afirmou, em primeira mão, que está em estudo uma proposta de emenda à constituição (PEC) para reformular a configuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Não faz sentido, para mim, e para muitos juristas, que o TSE seja composto por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)”, avaliou Barros. Ele ainda pontuou que atualmente foi criada uma resistência sobre questões referentes ao poder judiciário e que esse debate não pode ser um tabu. “Precisamos tratar esse assunto com seriedade, ouvindo juristas, mas precisamos avançar, pois parece que se criou no país que qualquer assunto que envolva o judiciário não pode ser discutido ou debatido nem pelos reais representantes da população, que somos nós parlamentares”, analisou.

Filipe Barros analisa o “centrão”

Em relação aos partidos do chamado “centrão”, Barros não acredita que eles sejam um obstáculo para o impedimento do ministro Alexandre de Moraes. “A pressão nas ruas, de forma educada, e a realizada na internet, enquanto não tiver censura, mostram isso”, comentou. O deputado lembrou ainda que, atualmente, cerca de 36 senadores se mostraram favoráveis ao tema. Recordou também que, pouco tempo atrás, pouco mais de 20 defendiam o impedimento de Moraes. “O povo nas ruas é importante para esse aumento de senadores”, reforçou.

Sobre a eleição do novo presidente da Câmara dos Deputados, Barros garantiu que o apoio da oposição está atrelado a candidatos que assumam um compromisso público com as pautas do grupo, como a anistia aos presos do 8 de janeiro, o fim do foro privilegiado, proibição da assistolia fetal e relativas ao porte de armas.

Conteúdo editado por: Mariana Braga

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