| Foto: Pedro França/Agência Senado
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“Foi sensacional, uma energia muito boa das pessoas conscientes que é através das ruas que vamos conseguir as mudanças que tanto precisamos”, afirmou à coluna Entrelinhas o senador Eduardo Girão (Novo-CE). O parlamentar participou no domingo (14) da manifestação “O povo nas ruas contra a censura”. O ato defendeu a liberdade de expressão, o fim da censura, a anistia aos presos de 8 de janeiro e o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Mais cedo, houve manifestação semelhante em Belo Horizonte.

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Girão afirmou que é importante que atos como esses aconteçam com uma periodicidade maior. “As grandes mudanças que nós tivemos no Brasil nos últimos tempos foram assim”, lembrou o senador. Girão ainda disse que o evento ocorreu sem “personalismos” e foi um encontro includente. “Todos foram muito bem vindos”, afirmou. Girão, que ficou cerca de cinco horas no local, contou à reportagem que os discursos realizados foram fortes e ressaltou a importância de serem realizados com frequência.

“Todos os meses temos que nos reunir, tem que ter esse movimento. Fazer nas capitais, nas grandes cidades. O político respeita o povo que sabe se manifestar”, disse. Para ele, essa é mais uma forma do povo pressionar as casas legislativas. “Sem o povo nas ruas, o Senado e a Câmara não vão se movimentar”, afirma. “O meu discurso foi muito para a Câmara, já que muita coisa que o Senado faz fica parado por lá. A exemplo da PEC antidrogas, o fim do foro privilegiado e o fim das decisões monocráticas. Muita coisa está parada lá e precisamos seguir em frente”, finalizou o senador.

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Novos protestos serão convocados
Os eventos de domingo, em São Paulo e Belo Horizonte, devem ser os primeiros de uma série a ser convocada em outros municípios do país, com a mesma bandeira de enfrentar o ativismo judicial.