A cantora Jojo Todynho desabafou mais uma vez sobre as críticas e o boicote que tem sofrido desde que se declarou abertamente como apoiadora da direita. Em entrevista ao podcast de Deborah Albuquerque, Jojo afirmou que o preconceito e os ataques pessoais se intensificaram após postar uma foto ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A cantora relatou que até sua avó foi xingada. “Como é que é? Fazer comigo já não é legal, agora envolver minha avó?”, questionou.
Ela revelou que tomou uma “atitude drástica” em resposta às ofensas, removendo uma de suas músicas das plataformas. Segundo ela, a decisão foi uma forma de protesto contra a intolerância que enfrentou. “Porque fizeram preconceito, gordofobia e racismo comigo”, explicou, destacando que sua escolha política é pessoal e que não aceita ser ofendida por causa de suas opiniões. “Eu não sou macaca até enquanto eu não me posicionei. Quando eu passei a me posicionar, eu sou macaca?”, reclamou.
Além das críticas, Jojo destacou a falta de repercussão sobre casos de assédio envolvendo figuras políticas da esquerda, comparando o tratamento dado a ela com o silêncio em torno dessas controvérsias. “O [ex-ministro de Lula] Sílvio Almeida, que estava assediando mulheres, ninguém abriu a boca pra falar nada”, apontou.
A cantora também afirmou que não está filiada a nenhum partido político, reforçando que o direito de apoiar quem quiser faz parte de sua liberdade individual. “Ninguém tem que ditar sobre mim porque eu sou negra, eu sou favelada. Eu tenho que ser esquerdista? Da onde que vocês tiraram isso que o pobre negro favelado tem que ser de esquerda?”, questionou, declarando que essa visão de mundo “é um retrocesso”.
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