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A cantora e influenciadora Jojo Todynho anunciou publicamente sua inclinação política "de direita" e sua pretensão política. A informação, revelada pela coluna Entrelinhas, trouxe consequências profissionais. Conforme denúncia do jornal Metrópoles, a marca de moda Meninos Rei, que celebra a cultura afro-brasileira e é bastante popular entre o público LGBTQIA+, teria decidido retirar Jojo de seu desfile no São Paulo Fashion Week (SPFW) por receio de repercussões negativas ligadas às posições políticas da artista.
Fontes ligadas à marca, citadas pela coluna de Fábia Oliveira, sugerem que a decisão foi motivada por uma possível incompatibilidade entre as ideias da influenciadora e os valores da Meninos Rei. Embora não tenham feito um desconvite formal, a marca teria usado como pretexto a falta de medidas exatas da cantora para a confecção das roupas, uma justificativa que seria apresentada no dia do desfile para explicar a ausência de Jojo na passarela. A preocupação da marca era evitar a associação com uma figura pública que poderia causar controvérsias com seu público-alvo.
Em resposta, Jojo Todynho se pronunciou nas redes sociais, criticando o que chamou de "covardia" da empresa. Segundo a cantora, o episódio evidenciou a falta de preparo da marca para lidar com um público diverso: "Além de ser covarde, tentaram me açoitar à praça pública, fica nítido que é uma empresa totalmente despreparada para lidar com o público diverso". Ela também ressaltou que o conceito de diversidade parece ser mal compreendido, pois não inclui o respeito às opiniões políticas divergentes.
Jojo destacou que o ocorrido não afeta seus planos e que sua prioridade está voltada para o desenvolvimento pessoal e profissional. "Eu estou no momento muito voltado para o meu futuro, para o meu sucesso [...], o que vai agregar na minha vida é estar fazendo um estágio sobre aquilo que eu estou estudando, procurando possibilidades de crescimento", afirmou. A cantora aproveitou para reforçar que preconceitos estão presentes em todas as esferas e que “a sociedade ainda tem muito a avançar nesse sentido”.
Conteúdo editado por: Mariana Braga