Kim aponta perseguição do governo após PF investigar MBL por publicação contra Lula

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“A perseguição do governo Lula fica cada vez mais escancarada. A tentativa de censurar qualquer um dos seus críticos está a todo vapor”, afirmou à coluna Entrelinhas o deputado federal Kim Kataguiri (União – SP). Também integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim diz ter ficado estarrecido com a notícia de que a Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar o MBL por suposto crime contra a honra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em publicação na rede social X.

O pedido para abertura de inquérito foi feito em agosto de 2023 pelo então titular da pasta da Justiça Flávio Dino, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Em parecer no mesmo mês, a PF identificou preliminarmente o crime de difamação. Em outubro, instaurou o inquérito. Kim ainda pontua que “depois de várias investidas, da Advocacia Geral da União (AGU) e do Supremo Tribunal Federal (STF) agora Lula coloca a PF para investigar o MBL”.

A postagem em questão era uma reação à resolução aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) no final de julho do ano passado, com orientações para subsidiar o Ministério da Saúde a formular o Plano Plurianual (PPA) e o Plano Nacional de Saúde (PNS). Entre as orientações, havia a legalização do aborto e da maconha e sugestão de reduzir para 14 anos o início da terapia hormonal em quem se reconhece transgênero.

O deputado aponta que essa investigação foi aberta apenas pelo MBL ser crítico das iniciativas do governo pró-aborto e pró-transição de gênero, que são duas politicas públicas que o grupo critica. “O governo Lula não quer governar o país, não quer dar resultado para o seu cidadão e está mais preocupado em perseguir e censurar seus adversários políticos”, finaliza Kim.

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Cristiano de Oliveira Gomes

Cristiano de Oliveira Gomes é formado em jornalismo pela Universidade Católica de Brasília (UCB) e atuou em redações de jornais e portais de notícia na capital federal. Tem experiência no Congresso Nacional, onde trabalhou como assessor em gabinetes parlamentares e lideranças partidárias.

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