| Foto: Instagram/Cris Lauer
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Uma liminar concedida pela Justiça Eleitoral nesta terça-feira (01) suspendeu a sessão que votaria o relatório final da denúncia contra a vereadora Cris Lauer (Novo-PR), de Maringá, noroeste do Paraná. A decisão, obtida pelo advogado da vereadora, Valter Akira Ywazak, ocorre a poucos dias das eleições, marcadas para o dia 6. Cris Lauer argumenta que o objetivo dos seus adversários ao pedir sua cassação era impedi-la de disputar o pleito e torná-la inelegível por oito anos.

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Segundo Ywazak, foram protocoladas duas medidas: uma na Justiça comum, onde o pedido de liminar foi negado, e outra na Justiça Eleitoral, que acatou o pedido. O juiz entendeu que a continuidade do processo poderia interferir nas eleições, afetando a decisão dos eleitores de Lauer, que poderiam ser desmotivados a votar devido à possibilidade de uma cassação iminente.

“A Justiça Eleitoral visa preservar a integridade do pleito, evitando qualquer impacto negativo que possa influenciar o resultado das eleições”, explica Ywazak. O advogado de Lauer afirma ainda que o parecer do relator do processo de cassação, o vereador Onivaldo Barris (PP), "parece não ter lógica", uma vez que contraria as provas apresentadas.

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A acusação contra a vereadora Cris Lauer envolve o fato de que seu advogado e ex-chefe de gabinete teria atuado em processos fora do horário de expediente, o que, segundo o Conselho de Ética da Câmara de Vereadores, configuraria quebra de decoro. No entanto, o advogado Ywazak argumenta que a situação não se sustenta, citando casos semelhantes envolvendo assessores de outros vereadores, que frequentemente atuam em campanhas fora do horário de trabalho. Com a liminar em vigor, a sessão de cassação poderá ser remarcada após as eleições, garantindo que o processo não interfira no pleito que se aproxima.

Nas redes sociais, o advogado Homero Marchese (Novo-PR), que já sofreu tentativas de cassação enquanto vereador da cidade, alertou que "Cris Lauer não foi cassada por questão de minutos". Ele alertou também que lideranças, que poderiam "ter atuado para evitar que Maringá se igualasse a uma cidade de rincão venezuelano", se omitiram.