A influenciadora e professora de português Cíntia Chagas participou do CPAC em Balneário Camboriú no último fim de semana, destacando o poder da linguagem e sua instrumentalização pela ideologia dominante.
Segundo ela, as transformações linguísticas ocorrem gradual e naturalmente, diferente da tentativa de imposição da linguagem “neutra”. “As mudanças no nosso idioma ocorrem de modo paulatino, de modo natural, e não por uma imposição ideológica de imbecis”, declarou.
Ela sugeriu usar a técnica de "dar razão para depois tirar a razão" do grupo que defende a linguagem “sem gênero”. Como exemplo, ela disse para a audiência dar razão ao interlocutor quando ele diz que a língua é viva, mas refutar a tentativa de impor uma alteração que não é orgânica. “Ninguém saiu por aí com uma placa dizendo ‘quero falar você, pelo fim de vosmicê’”, explicou a professora.
Cíntia encerrou sua participação com um alerta sobre a manipulação da linguagem: “Primeiro eles mudam o que nós falamos, depois eles mudam o que nós pensamos e, por fim, eles mudam o que nós fazemos”.
Casada com o deputado estadual por São Paulo Lucas Bove (PL-SP), ela é reconhecida por sua didática ao ensinar a língua portuguesa. Utilizando os vídeos do Instagram, ela responde às perguntas de seus seguidores, rejeitando o “politicamente correto” e promovendo um ensino pautado no respeito às normas tradicionais do idioma.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS