A maior plataforma pró-vida da América Latina no Instagram, a “Salvamos Vidas Br”, com mais de 127 mil seguidores, tem intensificado sua atuação política. Durante a última semana, representantes da instituição, presidida por Nicholas Costa, estiveram na Câmara dos Deputados para acompanhar a tramitação da PEC da Vida na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
O texto é liderado pelas deputadas Carol de Toni (PL-SC) e Chris Tonietto (PL-RJ). Em entrevista à coluna Entrelinhas, Nicholas lamentou que a votação foi adiada após um pedido de vistas provocado, segundo ele, por “deputados abortistas que fizeram uma baderna”. A votação, que teve reinício na última terça-feira (19), foi novamente interrompida pela Ordem do Dia no Plenário, mas deve ser retomada no próximo dia 26.
A Salvamos Vidas, que arrecadou R$ 120 mil apenas em 2024, destina recursos a 20 instituições pró-vidas espalhadas pelo país. “Essas casas dão suporte para que as gestantes desistam da prática terrível de ceifar a vida do próprio filho, dando sentido à maternidade”, afirmou Nicholas. Ele enfatizou que a ajuda é viabilizada por uma plataforma online, onde os apoiadores podem contribuir financeiramente e se informar sobre a chamada “cultura da morte”.
Segundo o presidente da instituição, um dos objetivos da recente visita ao Congresso foi apresentar esse trabalho a parlamentares para que destinem parte de suas emendas às instituições pró-vidas. “Enquanto essas casas sobrevivem de trabalho voluntário, o movimento feminista é constantemente alimentado por um financiamento bilionário. Falando financeiramente, é uma luta desproporcional”, comentou.
Uma das estratégias do movimento pró-vida tem sido uma petição na plataforma CitizenGO, que conta com quase 20 mil assinaturas. “É nosso dever moral lutar, com todos os meios possíveis, para defender a vida desde a sua concepção”, ressaltou Nicholas.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS