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Entrelinhas

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Notas sobre política e variedades. Edição: Mariana Braga (marianam@gazetadopovo.com.br)

Lupion solicita ao STF que Polícias Militares atuem em invasões no PR e em MS

Presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR). (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

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O deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), que preside a Frente Agropecuária Parlamentar (FPA), concedeu uma entrevista exclusiva à coluna Entrelinhas sobre as recentes invasões de propriedades privadas por comunidades indígenas nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Lupion revelou que foi solicitada uma Medida Cautelar ao Supremo Tribunal Federal (STF) para permitir que as forças policiais estaduais intervenham nos conflitos, uma vez que tanto a Polícia Federal (PF) quanto a Força Nacional enfrentam limitações de eficácia para conter as invasões.

Segundo Lupion, uma ação conjunta, da qual ainda participaram ainda os governadores Ratinho Júnior (PSD-PR) e Eduardo Riedel (PSDB-MS), foi encaminhada ao STF para que a União intervenha na resolução dos conflitos. “Peticionamos ao ministro Gilmar Mendes, relator de ações, para que autorize o uso das forças estaduais a fim de garantir a segurança tanto dos produtores quanto dos indígenas”, explicou o deputado. “Não podemos tolerar que uma situação se agrave a ponto de chegarmos ao nível da semana passada, quando indígenas chegaram a roubar armas da Força Nacional”, acrescentou Lupion.

O deputado destacou que, na visão dele, “o Estado, a União e o Governo Federal falham em garantir a segurança e a integridade das próprias Forças de Segurança”. Lupion enfatizou que, em casos extremos como esse, seria mais eficaz permitir que as Polícias Militares dos estados envolvidas conduzissem as operações. “Os indígenas estão invadindo propriedades e a Polícia Federal e a Força Nacional, que possuem autonomia para lidar com a situação, não são eficazes o suficiente e estão enfrentando sérios problemas na resolução dos conflitos”, declarou.

Ele também destacou que, na semana passada, os indígenas chegaram a “roubar” as armas da Força Nacional.  “Enquanto não há uma decisão para o impasse, que o Estado consiga manter a segurança pública, principalmente nas cidades de Guaíra e Terra Roxa (PR) e no Mato Grosso do Sul”, concluiu Lupion.

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