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Na edição desta terça-feira (17), o programa Entrelinhas tem como convidado o deputado federal Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP) para comentar as recentes tensões nas eleições de São Paulo e quais são os impactos da cadeirada de José Luiz Datena em Pablo Marçal.

Orléans e Bragança também opina sobre o Projeto de Lei 1847/24, no qual o governo inseriu medidas que permitem a expropriação de R$ 8 bilhões de contas bancárias e o confisco de R$ 12 bilhões em depósitos judiciais.

Além disso, nossa repórter de Brasília Carinne Souza conta tudo sobre a decisão da Justiça do Rio de Janeiro que acatou um pedido dos cantores Chico Buarque e Gilberto Gil e determinou a remoção das redes sociais de uma paródia da canção "Cálice". A versão alvo dos compositores é de autoria do advogado e apresentador Tiago Pavinatto, que afirmou que não foi notificado sobre a ação e a classificou como censura.

E para não deixar de trazer uma pitada de humor ao noticiário, os apresentadores Mariana Braga e Paulo Polzonoff comentam a repercussão internacional da cadeirada de Datena em Marçal e mostram os memes que tomaram conta da internet.

Eleições de São Paulo: Cadeirada em Marçal não tira Datena da disputa eleitoral

A cadeirada que o apresentador e candidato a prefeito de São Paulo José Luiz Datena (PSDB) deu no adversário Pablo Marçal (PRTB) não é suficiente para retirar o primeiro da disputa eleitoral. A conduta de agredir alguém fisicamente é violenta e criminosa, mas mesmo as consequências penais do ato não tornariam Datena inelegível.

Nesta segunda-feira (16), Marçal anunciou que pedirá a cassação de Datena. A defesa do tucano rechaçou essa hipótese. “A legislação eleitoral não há previsão de cassação por agressão física. Datena continuará sendo candidato”, disse seu advogado Guilherme Ruiz.

Governo nega que apropriação de “dinheiro esquecido” em contas bancárias seja confisco

Em nota, o Palácio do Planalto afirmou que o repasse de dinheiro esquecido em contas bancárias, aprovado pelo Congresso Nacional na última quinta-feira (12), "não representa confisco".

"O Projeto de Lei 1.847/24, trata de valores que cidadãos ou empresas esqueceram em algum banco, consórcio ou outra instituição, e não foram reclamados ou movimentados por mais de 25 anos", justifica a nota.

O PL em questão, que teve como relator o líder do governo do Senado, Jaques Wagner (PT), autoriza a apropriação de valores esquecidos em instituições financeiras para ajudar o governo a compensar a desoneração da folha e cumprir a meta fiscal. O governo federal, contudo, negou que a proposta represente um confisco.

Justiça determina remoção de paródia feita por Tiago Pavinatto após pedido de Gil e Buarque

A Justiça do Rio de Janeiro acatou um pedido dos cantores Chico Buarque e Gilberto Gil e determinou a remoção das redes sociais de uma paródia da canção "Cálice", dos artistas. A versão alvo dos compositores é de autoria do advogado e apresentador Tiago Pavinatto, que afirmou que não foi notificado sobre a ação e a classificou como censura.

"A música é uma paródia que a lei permite a todo brasileiro, mas pela ação do Chico eu não posso fazer paródia porque eu sou bolsonarista. É uma decisão de censura", afirmou Pavinatto à Gazeta do Povo. "Diria que seja até pior que isso, porque é perseguição a alguém pela sua ideologia política", finaliza o advogado.

Na determinação da juíza Admara Falante Schneider, que a reportagem teve acesso, a magistrada alega que a paródia foi modificada "para fins de cometer crimes" e pede à Meta, empresa responsável pelo Facebook e Instagram, que o conteúdo seja retirado do perfil de Pavinatto em um período de 24 horas "sob pena de multa global de R$ 40 mil em caso de descumprimento".

Assista ao Entrelinhas de segunda a sexta-feira

O programa Entrelinhas traz a melhor cobertura do noticiário, abordando os temas mais urgentes, com apresentação de Mariana Braga e comentários de Paulo Polzonoff. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.

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