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Marçal acusa Figueiredo de armadilha e responde sobre Moraes
| Foto: Reprodução/ Instagram

Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, usou uma live na noite de quinta-feira (22) para esclarecer a polêmica envolvendo a entrevista cancelada com o jornalista Paulo Figueiredo e a falta de posicionamento sobre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. "O Moraes, pelo que ele fez, precisa ser investigado urgente", afirmou Marçal, direcionando suas críticas também ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O candidato desafiou Pacheco a tomar uma posição firme e "ouvir a soberania do Congresso Nacional". No entanto, Marçal expressou dúvidas sobre a capacidade de Pacheco: "Eu duvido que ele é homem para isso. O Pacheco passa muito longe disso".

Marçal afirmou que não participou da entrevista porque Figueiredo "estava armando uma arapuca". Segundo Marçal, o jornalista faz parte da "tropa dos malucos apaixonado pelo Carlos Bolsonaro" e estaria buscando prejudicá-lo. "Eu não afino para ninguém, não, se ele quiser, ele pode mandar a pergunta que ele quiser aí, não estou nem aí para ele", reforçou. O candidato do PRTB ainda ressaltou que sua recusa em participar da entrevista foi uma decisão estratégica, pois não aceitaria ser colocado em uma posição vulnerável.

A entrevista de Marçal com Figueiredo foi cancelada na quarta-feira (21), após a assessoria de Marçal solicitar que temas relacionados a Alexandre de Moraes fossem evitados. O jornalista criticou o candidato, afirmando que a atitude do candidato contradiz seu discurso de coragem. Marçal, por sua vez, rebateu no X (antigo Twitter), dizendo que é "muito fácil o Paulo Figueiredo falar de coragem, morando nos EUA" e desafiou o jornalista a realizar a entrevista em São Paulo, insinuando que Figueiredo estaria "preso nos Estados Unidos" e questionando sua coragem em solo brasileiro. A resposta de Figueiredo foi também incisiva, ao dizer que Marçal deveria, pela sua proximidade com Moraes, devolver seu passaporte para que o jornalista voltasse ao Brasil sem, no entanto, ser impedido de continuar suas críticas ao ministro.

Conteúdo editado por:Mariana Braga
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