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Homero Marchese (Novo-PR), que está entre os 150 censurados entre 2020 e 2022, conforme o relatório da censura divulgado pela Câmara dos Deputados americana, conversou com a coluna Entrelinhas sobre o que ele chamou de "atropelamento do devido processo legal" nas instituições brasileiras. "É uma humilhação merecida para Arthur Lira, por exemplo, assim como Rodrigo Pacheco", destacou o pré-candidato à prefeitura de Maringá (PR), que esteve sob censura durante o período eleitoral de 2022, também o último ano do seu mandato como deputado estadual.
Para Marchese, as ações do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se tornaram "uma grande indústria de censura". "Uma vez que a pessoa caía ali na malha fina deles, automaticamente já saía uma decisão que muitas vezes era um Ctrl-C, Ctrl-V, um copiar e colar", descreve Homero, apontando para a similaridade entre os processos. Ele ainda conclui que, não só os acusados deixaram de ter seus direitos respeitados pelo STF, mas também as próprias redes sociais, que recebiam só ofícios e não as decisões sigilosas e "tinham que se virar para saber qual era a fundamentação e recorrer".
Conteúdo editado por: Mariana Braga