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Marcon diz que Bolsonaro é perseguido político
| Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

“Ficou mais uma vez comprovado que o ex-presidente Jair Bolsonaro é um homem íntegro, que, mesmo quando não sabe que está sendo gravado, demonstra que não dá jeitinho, não faz rolo”, afirmou à coluna Entrelinhas o deputado federal e vice-líder da oposição na Câmara, Maurício Marcon (Pode-RS). O deputado se refere à notícia de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirou o sigilo nesta terça-feira (15) do áudio da conversa entre Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem (PL-RJ), em que discutem uma estratégia para proteger Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das “rachadinhas”.

Marcon disse à reportagem que fica comprovado, na gravação, que, se o filho do ex-presidente e senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ) eventualmente tivesse feito alguma coisa errada, seu pai poderia salvá-lo com a indicação de Wilson Witzel a uma das cadeiras do Supremo. “Bolsonaro ficou visivelmente incomodado pelo que podemos perceber nos áudios”, explicou. O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) declarou, nesta segunda-feira (15), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha conhecimento da gravação em áudio da reunião realizada em 25 de agosto de 2020, que tratou de defesa contra a quebra do sigilo fiscal de seu filho Flávio Bolsonaro.

Ramagem divulgou um vídeo na rede social X dizendo que o objetivo da gravação seria registrar uma alegada tentativa de chantagem de um suposto emissário do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel. “Nós temos orgulho em defender um homem que por trás das câmaras é igual ao de frente das câmaras”, avaliou Marcon. O deputado gaúcho ainda concluiu que “Bolsonaro segue mostrando cada vez mais que não deve nada e que é um perseguido político”.

Conteúdo editado por:Mariana Braga
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