Na edição desta terça-feira (8) do programa Entrelinhas, Marina Helena, ex-candidata à prefeitura de São Paulo (SP), analisa sua participação no pleito que levou à disputa pelo segundo turno o atual prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), e Guilherme Boulos (Psol). Ela garantiu que, com a força adquirida na disputa, deverá seguir trabalhando por São Paulo, incluindo o enfrentamento à chamada ditadura do judiciário. Ela destaca que é importante preparar o país politicamente, sobretudo com um Senado forte em 2026, para recuperar a independência dos poderes e garantir a liberdade de expressão no país.
Em relação a seu apoio no segundo turno ao prefeito e candidato Ricardo Nunes, Marina diz que tenta o envolvimento dele com algumas propostas do partido Novo. “Pedimos o compromisso dele na melhoria da educação, através de parcerias. Essa é uma das nossas mais importantes demandas”, destaca a economista. Ela reforça que o apoio a Nunes surge para evitar um eventual mandato de Boulos, que, para ela, “seria terrível”.
Na análise feita por Marina, o atual governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), acabou por impor, através de alianças partidárias, a vitória do candidato apoiado por ele, Ricardo Nunes, que saiu, no entanto, com praticamente o mesmo percentual que Boulos e Marçal. Para Marina Helena, o lado bom do “empate” entre os três primeiros é que “tira a lenda de que a capital paulista é de esquerda”. De acordo com Marina, “os resultados demonstram que São Paulo está mais para uma direita ou centro-direita, mais forte do que a esquerda”. Segundo ela, isso “traz a confiança de que não teremos Boulos na prefeitura”.
A economista ainda avalia o crescimento do Partido Novo e fala da expectativa de que ele cresça ainda mais pra o próximo pleito. “O Novo ainda é pequeno, tinha apenas um prefeito, agora temos 18”, destaca. Marina ainda reforça que a sigla empatou com o Partido dos Trabalhadores (PT) em números de prefeituras e lembra que é possível superar o PT, caso os candidatos que disputam o segundo turno saiam vitoriosos. “Foi um aumento de 1700% quando falamos de prefeituras. Mas ainda temos um trabalho árduo, como ultrapassar a cláusula de barreira, mas considero que estamos no meio do caminho para atingir nossos objetivos em 2026”, conclui.
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