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A candidata do Novo à prefeitura de São Paulo (SP), Marina Helena, apresentou uma proposta para enfrentar a corrupção na cidade: a criação de uma "Lava Jato paulistana". A ideia já havia sido levantada por Joice Hasselmann (Podemos), na campanha de 2020 para a prefeitura da capital. Marina Helena garante que não conhecia a proposta anterior e, em entrevista à coluna Entrelinhas, ela detalha que o novo projeto envolve uma colaboração estreita com o Ministério Público (MP) e o Tribunal de Contas do Município (TC-SP) para investigar os contratos da prefeitura.
Segundo a candidata do partido Novo, “a proposta visa realizar auditorias minuciosas para assegurar que os valores dos contratos estejam alinhados com o mercado e que as obras e serviços sejam executados conforme o previsto”. Marina Helena enfatiza a importância de garantir a “transparência radical” em todos os contratos da administração municipal.
Ela destaca que, atualmente, São Paulo ocupa a 20ª posição em transparência entre as capitais brasileiras. A proposta da candidata é elevar a cidade ao primeiro lugar nesse ranking. Um obstáculo que ela cita é a dificuldade em obter informações sobre o trabalho das mais de 90 ONGs que atuam na “cracolândia” e recebem recursos públicos, incluindo a taxa de retorno para a sociedade e o número de pessoas reabilitadas.
Novo entra com liminar contra decisão de Moraes
O Partido Novo protocolou, nesta segunda-feira (2), uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) com pedido liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou a suspensão completa das atividades da empresa "X Brasil Internet Ltda", o antigo Twitter, no território nacional. No pedido direcionado ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o Novo também questiona a imposição de multas e obrigações tecnológicas às empresas de telecomunicações e provedores de internet.
Conteúdo editado por: Mariana Braga