Jean Paul Prates foi demitido da presidência da Petrobras na terça-feira (14), pouco mais de um mês após entrar em rota de colisão com uma ala do governo na crise dos dividendos. Quem assume a cadeira da presidência da estatal no lugar de Prates é Magda Chambriard. A indicação representa uma vitória da linha intervencionista do governo sobre a Petrobras. De acordo com o deputado federal Gilson Marques (Novo-SC), “nenhuma empresa, brasileira ou estrangeira, virá para o Brasil se tiver que concorrer com alguém que pode baixar o preço para abaixo do preço de custo, como fez a Dilma na época de suas indicações”.
O deputado destaca também que, sempre que entra um gestor político, “ele vai ter só um incentivo: atender às pretensões políticas de quem o indicou e isso geralmente é contrário aos interesses do consumidor e dos acionistas”. Como exemplo, ele aponta que a recente demissão de Prates fez com que as ações caíssem quase 4%. “Faz a conta aí de quanto é esse percentual do valor bilionário da Petrobras”, sugere Marques. O parlamentar ressalta ainda que o prejuízo gerado não será apenas para os acionistas, mas “para todos os pagadores de impostos do Brasil”.
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