| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) anunciou à coluna Entrelinhas que enviará um pedido formal, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), para obter o inquérito 1361, instaurado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018, sob a presidência da ministra Rosa Weber. Segundo Nikolas, a divulgação do conteúdo pode contribuir para reverter a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. “A cada dia que passa, as narrativas estão se destruindo por si mesmas”, analisou. Ele acredita que o inquérito irá reforçar a posição de Bolsonaro quanto à "insegurança do nosso sistema eleitoral" e à "parcialidade do TSE durante as eleições de 2022".

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O inquérito 1361 foi aberto para investigar as eleições de 2018. Jair Bolsonaro destacou o caso em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (25), afirmando que só teve conhecimento da investigação três anos depois. “Eu não sabia. Fiquei sabendo três anos depois que foi questionada a minha eleição”, disse o ex-presidente. Ele revelou que o documento foi compartilhado com parlamentares em 2021, durante as discussões sobre a PEC do Voto Impresso, mas foi reclassificado como confidencial após ser apresentado a embaixadores. Essa reunião, posteriormente, acarretou sua inelegibilidade.

Durante a coletiva, Bolsonaro criticou o sigilo imposto ao inquérito e incentivou a imprensa a buscar acesso ao documento por meio da LAI. Ele classificou o conteúdo do inquérito como “horripilante” e defendeu sua divulgação para a população descobrir "algo inacreditável". Ao seu advogado, Bolsonaro disse que iria pedir o acesso ao inquérito para "esclarecer as eleições de 2022 via 2018". O ex-presidente completou que "tem gente que tem dúvidas e nós podemos dissipar essas dúvidas com o documento oficial produzido pelo próprio TSE".

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Nikolas Ferreira afirmou que sua ação atende ao pedido feito por Bolsonaro para tornar o conteúdo da investigação amplamente acessível. “A transparência no processo eleitoral é um pilar fundamental de qualquer democracia madura”, declarou o deputado. Embora a LAI assegure o direito de acesso a informações públicas, documentos classificados como confidenciais precisam passar por uma reavaliação para verificar se o sigilo ainda se justifica.