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Novo capítulo na disputa política entre Valdemar e Kassab
| Foto: reprodução/X PL

Uma provável rusga entre o Partido Liberal (PL), de Valdemar Costa Neto, e o Partido Social Democrata (PSD), de Gilberto Kassab, chegou à base bolsonarista no Congresso Nacional. Deputados do PL, aliados a Jair Bolsonaro, passaram a criticar a sigla comandada por Kassab, afirmando que são “os maiores inimigos da direita no Brasil”. As críticas ressoam, principalmente, em torno da possibilidade de abertura de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Fontes ligadas a Valdemar Costa Neto afirmaram à coluna Entrelinhas, no entanto, que “ele respeita muito Kassab” e que Valdemar teria dito que a “disputa saudável faz parte do jogo político”. Foi revelado ainda que, durante um jantar promovido por Antônio Brito, líder do PSD na Câmara, Valdemar, em tom de brincadeira, teria dito a Kassab que iria “meter ferro” no presidente do PSD.  A brincadeira teria arrancado gargalhadas entre os presentes, incluindo o próprio Kassab.

Valdemar teria dito, em clima descontraído, aos presentes no jantar: “Ele não vai mais ser vice do Tarcísio [de Freitas, governador de São Paulo]. Vou vetar. Ele está morto”.

Também foi confidenciado à coluna que os dois partidos disputam pelo maior número de prefeituras, mas o Valdemar “não quer só quantidade”. “O PL quer qualidade também, nomes que estejam realmente comprometidos com o partido”, garantiu a fonte, mantendo o sigilo. Nomes do Partido Liberal costumam destacar termos como “comprometimento”, para evitar “traições”, citando personalidades como Alexandre Frota e Joice Hasselmann.

Na segunda-feira (16), o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) divulgou um vídeo dizendo que o PSD é “pior que o PT” e convocando o eleitorado bolsonarista a boicotar o partido chefiado por Kassab nas eleições de 2024. “Não estou tirando da minha cabeça, o PSD, o partido de número 55, é hoje o partido mais perigoso para o Brasil”, disse Gayer no vídeo, compartilhado em suas redes sociais.

“Olha a quantidade de senadores do PSD, todos como indefinidos. O PSD é o partido que dá sustentação para ditadura do Judiciário”, declarou o parlamentar, que é a liderança que tem organizado e divulgado a lista de congressistas que são a favor do impeachment de Moraes.

Conteúdo editado por:Mariana Braga
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