Novo promete “Fora Moraes” nas principais capitais

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O Partido Novo promoverá protestos no dia 7 de setembro em diversas cidades brasileiras, mantendo como tema o pedido pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Em entrevista à coluna Entrelinhas, Carol Sponza (Novo-RJ), candidata à prefeitura do Rio de Janeiro e advogada do Partido Novo, detalhou os planos do partido. Segundo Sponza, as manifestações ocorrerão em locais como Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Porto Alegre, além de São Paulo. "Estou organizando no Rio e o Novo está organizando em todo o Brasil", detalhou.

Embora compreenda a decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro de concentrar os atos apenas em São Paulo, Carol destacou a importância de reconhecer a indignação em todo o país. "Acho que o Bolsonaro está focado em fazer um grande evento em São Paulo, mas não é todo mundo que consegue estar lá", afirmou, sugerindo que a mobilização deve refletir a ampla abrangência da preocupação nacional.

Além disso, Sponza destacou a necessidade de uma atuação mais decisiva do Congresso Nacional para proteger a liberdade de expressão. Para ela, é crucial que o Parlamento tome medidas para impedir restrições aos direitos constitucionais. “O Congresso precisa agir”, reforçou, enfatizando a responsabilidade das instituições em assegurar o pleno exercício dos direitos dos cidadãos.

Como advogada do partido e responsável pela petição sobre a liberação da plataforma X, Carol Sponza expressou otimismo quanto à decisão do ministro Kássio Nunes Marques. Ela acredita que o ministro adotará uma postura favorável à democracia. Na visão de Sponza, o bloqueio da rede social representa uma violação do princípio da proporcionalidade, essencial para a adequada regulação da liberdade de expressão.

Desirée Peñalba

Desirée Peñalba Machado, advogada formada pela PUC-Goiás, mestre em economia pela Universidad Francisco Marroquin e pela OMMA-Madrid, especialista em políticas públicas pela Universidade Federal de Goiás. Trabalhou na Câmara dos Deputados e é comentarista política de rádio e TV há 15 anos.

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