O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB-SP), defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro contra a acusação de "genocida" durante a pandemia de Covid-19. Durante uma conversa supostamente gravada sem o consentimento do prefeito, Nunes lembra de um acordo sobre a dívida da prefeitura com a União, de 2021, que envolveu o aeroporto Campo de Marte, em uma negociação no valor de R$ 25 bilhões. "São Paulo deixou de pagar R$ 280 milhões", aponta Nunes. Em seguida, o interlocutor acusa Bolsonaro: "Mas o cara é genocida, pô". Com uma xícara de café nas mãos, o prefeito reage. "Ué, quem não mandou a vacina? Não faltou nada para ninguém. Mandou R$ 4 bilhões só para a cidade de São Paulo na época da pandemia. Faltou nada”, diz o prefeito.
Ao final do vídeo, o prefeito de São Paulo aposta: “Se fizessem agora no Rio Grande do Sul o que o Bolsonaro fez na época da pandemia, o Rio Grande do Sul estaria socorrido”. Ele fala sobre o risco de falta de emprego porque as empresas estão alagadas e cita a falta de produção alimentos. “Precisava ter uma ação forte dessa”, afirma o prefeito, lembrando a conduta do ex-presidente em ajudar financeiramente as empresas que não demitiram seus funcionários.
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