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Brasília foi palco da primeira Parada do Orgulho da Família Tradicional, no último fim de semana. A manifestação contou com a presença de líderes e apoiadores, entre eles o senador Izalci Lucas (PL-DF), o deputado Thiago Manzoni (PL-DF), representantes da deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ) e da deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF). Apesar do apoio significativo de figuras públicas, os organizadores notaram uma presença menor do que esperavam, sem, no entanto, estimarem o público total.
De acordo com a organização, essa baixa adesão se deve, em parte, ao receio de se manifestar na Esplanada dos Ministérios, devido aos eventos ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Naquela data, manifestações em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro culminaram em atos violentos, incluindo invasões e depredações de prédios públicos. Após esses eventos, apoiadores e empresários que haviam financiado grupos favoráveis ao ex-presidente Jair Bolsonaro foram responsabilizados por "atos antidemocráticos".
Apesar da dificuldade de reunir um público maior, o deputado distrital Thiago Manzoni (PL-DF) destacou à coluna Entrelinhas a importância de incentivar esse tipo de iniciativa. “Em um momento em que nossas tradições e mesmo os princípios que fundaram a civilização ocidental são atacados com tanta intensidade, movimentos como a Marcha pela Família são importantíssimos", declarou o parlamentar, destacando que buscará incentivar que essa manifestação aconteça anualmente. Ele ressaltou que tais iniciativas são fundamentais para "reconectar com a nossa essência e com as virtudes que um dia nos uniram enquanto sociedade".
Magno Malta (PL-ES), que está em recuperação de uma cirurgia, não compareceu, mas destacou a relevância do evento em conversa com a coluna . “Eu espero que esse evento seja maravilhoso, até porque a proposta é maravilhosa e é o que nós pregamos. Sem a família, nós não teremos um país educado, decente, que respeite e com liberdade”, declarou.
O senador também fez uma comparação histórica com a Marcha da Família de 1964, destacando que o movimento foi uma resposta ao comunismo. "Quando a esquerda fala do golpe de 64, não houve nenhum golpe. Foi a marcha da família contra o comunismo", disse. Ele relembrou que, mesmo sem redes sociais na época, as famílias se mobilizaram para ir às ruas, junto com ícones da política, como Ulysses Guimarães. Malta afirmou que o evento deste sábado é uma chance de "repor a história no seu lugar", ressaltando que "realmente só o povo na rua é que pode ajudar o povo".
Conteúdo editado por: Mariana Braga