| Foto: Assessoria do Pe. Kelmon
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O cenário eleitoral municipal de 2024 tem apresentado uma quantidade significativa de candidatos à prefeitura identificados com a direita em diversas cidades. Diante desse panorama, a pergunta que surge é se a direita está se dividindo ou se multiplicando. Comentando o aumento do número de candidatos, o Padre Kelmon (PL-SP), conhecido por seu trabalho em prol de lideranças políticas através de seu movimento cristão, declarou à coluna Entrelinhas: "A direita está se multiplicando; estamos criando militância orgânica e candidatos múltiplos."

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Kelmon destacou a singularidade do fenômeno, afirmando que “nunca se viu a direita tão organizada e atuante em eleições municipais como está em 2024”. Ele acredita que os resultados dessas eleições municipais surpreenderão, opinando que elas "fincarão definitivamente as bases da direita nos interiores do Brasil”.

São Paulo tem um forte contingente, com Pablo Marçal (PRTB-SP), Coronel Mello Araújo (PL-SP), que é vice na chapa do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB-SP), e Marina Helena (Novo-SP), cada um reivindicando para si o papel de representante da direita na disputa. No Rio de Janeiro, os representantes são Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Carol Sponza (Novo-RJ). Em Curitiba, o pleito conta com Cristina Graeml (PMB-PR) e Paulo Eduardo Martins (PL-PR), candidato a vice-prefeito na chapa de Eduardo Pimenel (PSD-PR), também posicionando-se como voz da direita.

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Já em Fortaleza, os candidatos a prefeito Capitão Wagner (União-CE), Eduardo Girão (Novo-CE) e André Fernandes (PL-CE) se colocam como representantes da direita. Embora Wagner possa ser considerado de centro, nas eleições de 2022 ele concorreu ao governo do estado apoiando o ex-presidente Jair Bolsonaro. Goiânia se destaca pela candidatura de Fred Rodrigues (PL-GO) e Leonardo Rizzo (Novo-GO), que buscam unir suas forças em uma só chapa para representar a direita, enquanto Sandro Mabel (União Brasil-GO), apoiado pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), também é uma opção forte.