O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) está nos Estados Unidos para acompanhar de perto as eleições presidenciais americanas. Além dele, o senador Carlos Portinho (PL-RJ) e os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Dra. Mayra Pinheiro (PL-CE), Bia Kicis (PL-DF) e Rodrigo Valadares (União-SE) também foram acompanhar o escrutínio in loco.
Em conversa exclusiva com a coluna Entrelinhas, Barros explicou a relevância estratégica do pleito norte-americano para a direita global. “A eleição presidencial nos Estados Unidos vai além do pleito em si. É, também, um marco crucial para a direita em todo o mundo”, ressaltou o deputado. Segundo ele, a reeleição de Donald Trump representaria uma oposição firme aos “nefastos ideais 'woke' representados e propalados pela candidata do Partido Democrata [Kamala Harris]”.
Barros destacou ainda que, para o Brasil, o retorno de Trump ao poder significaria um alinhamento estratégico mais favorável, considerando que, sob a gestão de Lula, “a política externa brasileira tem sido praticamente um puxadinho” dos planos do atual presidente Joe Biden. O deputado apontou que essa proximidade com a agenda democrata norte-americana fragiliza a posição do Brasil no cenário internacional.
Durante a viagem, Barros tem aproveitado a oportunidade para conversar com cidadãos americanos e avaliar a percepção deles sobre a disputa presidencial. O parlamentar destacou o “grande temor” quanto à agenda progressista que está sendo divulgada na campanha de Kamala. Em um vídeo nas redes sociais, Barros se diz “revoltado” com a manifestação pró-Harris, que defende a legalização do aborto como pauta principal da campanha. O deputado analisou que o presidente Lula, ao defender a candidata, também endossa a posição de “assassinato de crianças indefesas no ventre de suas mães”.
O parlamentar informou ainda que a viagem não está sendo financiada pela Câmara dos Deputados, reforçando que sua estadia nos EUA deve se estender até pelo menos o dia seguinte ao término das votações, como forma de acompanhar os desdobramentos finais do processo eleitoral americano.
Devido ao evento do G20, o P20, que será realizado na Câmara dos Deputados entre os dias 6 e 8 de novembro, não haverá sessão parlamentar nesta semana em Brasília, o que facilita a ausência de deputados e senadores do país. O Congresso sediará a 10ª Cúpula do P20 que reúne os parlamentos dos vinte maiores países em economia com o tema “Parlamentos por um Mundo mais Justo”.
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