| Foto: Mário Agra, Zeca Ribeiro e Will Shutter/Câmara dos Deputados
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Desde o dia 17 de maio, quando o projeto de lei 1.904/2024 foi apresentado na Câmara dos Deputados, equiparando o aborto realizado após a 22ª semana ao crime de homicídio, parlamentares conservadores têm intensificado seus anúncios nas redes sociais da Meta, que inclui Facebook e Instagram. De acordo com a biblioteca de anúncios da empresa, mais de 220 propagandas com enfoque na pauta antiaborto foram veiculadas desde a introdução do projeto. Esses anúncios têm como público-alvo principal as mulheres e foram, na sua maioria, promovidas por figuras políticas, além de organizações privadas como a Brasil Paralelo.

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Conhecida por seus conteúdos de cunho conservador, a Brasil Paralelo veiculou 136 anúncios diferentes contra o aborto, atingindo mais de um milhão de visualizações e gastando entre R$ 60 mil e R$ 70 mil. Já Nikolas Ferreira (PL-MG) veiculou anúncio de um curso para preparar os jovens para enfrentar discussões com argumentos cristãos sobre esse e outros temas. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) e os deputados federais Domingos Sávio (PL-MG), Cristiane Lopes (UNIÃO-RO), Helio Lopes (PL-RJ) e Dayany do Capitão (UNIÃO-CE) também veicularam campanhas contrárias ao feticídio, com cada anúncio recebendo pelo menos 150 mil visualizações. O pedido de urgência do projeto 1.904/2024 pode ser votado na terça-feira (11), na Câmara dos Deputados.