Desde o dia 17 de maio, quando o projeto de lei 1.904/2024 foi apresentado na Câmara dos Deputados, equiparando o aborto realizado após a 22ª semana ao crime de homicídio, parlamentares conservadores têm intensificado seus anúncios nas redes sociais da Meta, que inclui Facebook e Instagram. De acordo com a biblioteca de anúncios da empresa, mais de 220 propagandas com enfoque na pauta antiaborto foram veiculadas desde a introdução do projeto. Esses anúncios têm como público-alvo principal as mulheres e foram, na sua maioria, promovidas por figuras políticas, além de organizações privadas como a Brasil Paralelo.
Conhecida por seus conteúdos de cunho conservador, a Brasil Paralelo veiculou 136 anúncios diferentes contra o aborto, atingindo mais de um milhão de visualizações e gastando entre R$ 60 mil e R$ 70 mil. Já Nikolas Ferreira (PL-MG) veiculou anúncio de um curso para preparar os jovens para enfrentar discussões com argumentos cristãos sobre esse e outros temas. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) e os deputados federais Domingos Sávio (PL-MG), Cristiane Lopes (UNIÃO-RO), Helio Lopes (PL-RJ) e Dayany do Capitão (UNIÃO-CE) também veicularam campanhas contrárias ao feticídio, com cada anúncio recebendo pelo menos 150 mil visualizações. O pedido de urgência do projeto 1.904/2024 pode ser votado na terça-feira (11), na Câmara dos Deputados.
Governo promete reforma, mas evita falar em corte de gastos com servidores
Idade mínima para militares é insuficiente e benefício integral tem de acabar, diz CLP
“Vamos falar quando tudo acabar” diz Tomás Paiva sobre operação “Contragolpe”
Boicote do Carrefour gera reação do Congresso e frustra expectativas para acordo Mercosul-UE
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS