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Entrelinhas

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Notas sobre política e variedades. Edição: Mariana Braga (marianam@gazetadopovo.com.br)

Partido do MBL começa a sair do papel, aponta Kataguiri

(Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

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O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) destacou à coluna Entrelinhas os progressos na formação do partido político vinculado ao Movimento Brasil Livre (MBL). Segundo o perfil do “Partido Missão” no Instagram, quase 50% das assinaturas necessárias para a fundação da legenda já foram obtidas. “A ideia é que os cartórios concluam a validação das fichas até julho. Após isso, será cumprido o primeiro requisito para formar o partido: a criação e registro de nove diretórios estaduais nos respectivos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE)”, explicou o parlamentar. Para que a sigla seja efetivamente criada, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) exige pelo menos 547.042 assinaturas, que devem ser validadas pelo órgão.

Kataguiri afirmou que o grupo já atendeu ao mínimo exigido em todos os estados requeridos por lei. O próximo passo envolve reuniões para formalizar os diretórios estaduais e o envio dos documentos. O TSE avaliará o estatuto e ouvirá o Ministério Público e a Procuradoria Geral Eleitoral. “Uma vez aprovado, o partido estará oficializado”, esclareceu Kim. O deputado se mostrou confiante quanto ao processo de aprovação. “Não vejo qualquer problema político ou interferência no julgamento. O processo segue prazos e regulamentações estabelecidos pela lei dos partidos”, avaliou.

Caso sejam solicitados ajustes no estatuto, o grupo terá até 90 dias para realizá-los. “Isso dará tempo suficiente para a realização de prévias e para organizar uma campanha sólida, já com o partido formado", explicou Kataguiri. A meta do MBL é que o partido esteja oficialmente registrado na Justiça Eleitoral até 2026, quando pretende participar das eleições presidenciais com um candidato próprio.

Sobre a escolha do presidenciável do novo partido, o parlamentar revelou que o anúncio ocorrerá em novembro de 2025, seguindo o cronograma do estatuto. “Isso dará tempo suficiente para a realização de prévias e para organizar uma campanha sólida, já com o partido formado”, disse. Ele descartou a possibilidade de tentar ser o nome da legenda para as eleições presidenciais, adiantando que concorrerá à reeleição como deputado federal.

Como parte da estratégia de mobilização e arrecadação, o “Partido Missão” está comercializando o “livro amarelo” em fascículos. O material reúne estudos de especialistas do MBL e apresenta o que o movimento chama de “projeto de país”.

Conteúdo editado por: Mariana Braga

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