| Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
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O discurso de J.D. Vance, o vice-presidente na chapa de Donald Trump, proferido na quarta-feira (17), destacou com o tema da autodefesa quando lembrou sua avó que, mesmo frágil, mantinha armamento por toda a casa a fim de proteger sua família. O assunto tem ganhado relevância na campanha presidencial americana sobretudo depois do atentado contra Donald Trump, em que um homem defendeu sua família com sua vida na ocasião.

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Essa abordagem levou a questionamentos sobre o impacto dessa pauta nas eleições brasileiras. O deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) comentou à coluna Entrelinhas sobre a situação do Brasil em relação ao direito à autodefesa. Segundo ele, o direito do cidadão de se defender e defender sua família é algo consolidado nos Estados Unidos, por sua história e presente em sua constituição. “O Brasil infelizmente ainda engatinha nesse sentido, muito graças à esquerda e a mídia que, por décadas, espalham fake news sobre o direito do cidadão portar armas”, declarou.

Para Bilynskyj, há uma percepção crescente de que não se pode depender exclusivamente do Estado para a segurança pessoal e familiar. "Felizmente o povo brasileiro está acordando e percebendo que não pode depender exclusivamente do Estado para a segurança sua e de sua família”, destacou. Conforme Bilyskyj, essa mudança de mentalidade pode influenciar as próximas eleições, considerando a alta rejeição às políticas desarmamentistas do presidente Lula.

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O deputado acredita que o direito à defesa pessoal será discutida nas próximas eleições. “As políticas desarmamentistas de Lula possuem alta rejeição e creio que nas próximas eleições o direito de defesa do cidadão será uma pauta importante”, concluiu. Para ele, a campanha presidencial americana, portanto, pode servir de inspiração para debates semelhantes no Brasil, refletindo um movimento global em prol da autodefesa e da segurança individual.