Eduardo Pimentel é candidato à prefeitura de Curitiba pelo PSD| Foto: Michel Willian/Arquivo Gazeta do Povo
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Em entrevista ao programa Entrelinhas nesta segunda-feira (7), o vice-prefeito de Curitiba e candidato ao cargo de prefeito, Eduardo Pimentel (PSD), destacou o apoio do Partido Liberal (PL), liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, através de seu vice na chapa, Paulo Martins (PL-PR). Pimentel rebateu as críticas que recebeu, ao longo da campanha, sobre supostamente “esconder” Paulo Martins no primeiro turno, devido a associações com Bolsonaro. "Tenho orgulho de ter Paulo como meu companheiro de chapa, e vamos governar juntos. Ele é um homem de grandes ideais e faz parte de uma composição de chapa sólida", declarou o candidato.

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“Tenho o privilégio de ter Paulo Martins como meu vice. Ele foi o deputado que acabou com o imposto sindical no país e tem sido um grande aliado”, pontuou. Ele também ressaltou o apoio do atual prefeito, Rafael Greca (PSD), do governador Ratinho Junior (PSD), do ex-procurador Deltan Dallagnol (Novo) “e de uma frente ampla de partidos em prol de Curitiba”.

Pimentel também analisou o crescimento de sua adversária, Cristina Graeml (PMB), nas últimas semanas. A candidata finalizou o primeiro turno quase empatada com Pimentel; ele com 33,05% dos votos e ela, 31,77%. Ele comentou que percebeu, nas últimas semanas, o crescimento de Cristina.

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Eduardo aposta em se destacar no segundo turno através de sua atuação como vice-prefeito nos últimos oito anos e relembrou sua trajetória como secretário municipal de Obras e secretário de Estado das Cidades. O candidato do PSD também rebateu as críticas de sua adversária, que se coloca como "antissistema". "Ela diz ser contra o sistema, mas que sistema é esse? Eu sou vice-prefeito há oito anos e a administração da cidade tem aprovação de quase 80% da população.

Quem usa o serviço público reconhece a qualidade. Não estou aqui para mudar a ideologia de ninguém, mas para ser o prefeito de todos os curitibanos", afirmou. Ele acrescentou que esse tipo de debate, segundo ele, não contribui para o futuro de Curitiba. "A Cristina pode ser uma grande deputada ou candidata ao Senado, mas para administrar uma cidade não podemos improvisar", pontuou. Pimentel também opinou que, apesar de as questões nacionais influenciarem, ele quer se dedicar “às propostas reais para Curitiba".