“Em Paris, estamos vendo um show de horrores, com uma abertura muito feia, uma militância nojenta”, comentou com a coluna Entrelinhas o deputado federal e ex-atleta olímpico do voleibol Maurício Luiz de Souza, conhecido como Maurício do Volêi (PL-MG).
“Nós estamos falando do maior evento do mundo. Tive a oportunidade de ganhar uma Olimpíada em 2016 e participei da de Tóquio 2020”, recordou-se. Maurício disse ainda ter ficado chateado com a falta de respeito com o surfista brasileiro João Chianca. Mais conhecido como Chumbinho, ele foi pego de surpresa ao ser avisado que não poderia levar suas pranchas, personalizadas às vésperas dos jogos. “Uma falta de respeito total com os cristãos, na pior Olimpíada de todos os tempos”, opinou.
Segundo o regulamento 50 da Olimpíada, "não é permitido nenhum tipo de manifestação ou propaganda política, religiosa ou racial". Com isso, o Comitê Olímpico Internacional (COI) notificou o brasileiro, que precisou trocar as pranchas de última hora antes da estreia em Paris-2024. “Inacreditável o que esses progressistas estão fazendo no mundo”, disse Maurício do Vôlei. O parlamentar contou que, mesmo assim segue torcendo pelo país.
Essa não foi a única contradição nas regras olímpicas no país presidido por Emmanuel Macron. No ano passado, o Ministério de Esportes da França proibiu o uso de símbolos religiosos durante os Jogos Olímpicos de Paris, entre eles o véu islâmico (hijab). A vestimenta é usada por mulheres muçulmanas.
Críticas do parlamentar
Na semana passada, o deputado também avaliou negativamente a presença da primeira-dama Janja nas Olimpíadas, representando o Estado, no lugar de alguém que tenha cargo político. E, no começo deste mês, também em exclusiva à Entrelinhas, o deputado criticou a fala do ex-jogador brasileiro Rai, que, também em Paris, disse que “a extrema-direita é o fim do mundo”.
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