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PL quer Sebastião Coelho para Senado ou Câmara Federal em 2026
| Foto: Pedro França/Agência Senado

Sebastião Coelho, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), tem despertado o interesse do Partido Liberal (PL) para uma possível filiação e candidatura em 2026. Segundo apurou a coluna Entrelinhas, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro sondam Coelho para disputar uma vaga no Senado ou na Câmara Federal pelo Distrito Federal. No entanto, a concorrência interna no partido é um entrave. Michelle Bolsonaro já foi confirmada como candidata ao Senado pelo ex-presidente e a deputada Bia Kicis (PL-DF) busca a segunda vaga na chapa.

Alternativas para o advogado de Filipe Martins incluem uma candidatura à Câmara ou a mudança de estado, como Alagoas, seu local de nascimento, para concorrer ao Senado. Desde que deixou o cargo, em agosto de 2022, Coelho tem se destacado por posições críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na sessão em que anunciou sua aposentadoria, o magistrado disse: “O eminente ministro Alexandre de Moraes fez uma declaração de guerra ao país. O seu discurso inflama, não agrega e eu não quero participar disso”.

Após sua saída do tribunal, Coelho participou de manifestações em frente ao quartel do Exército, em Brasília, em 2022, e na Avenida Paulista, em São Paulo, em 2024. Em setembro deste ano, o ex-desembargador redigiu e apresentou, ao lado de parlamentares da Oposição, o pedido de impeachment de Moraes ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com o embasamento das conversas obtidas pelo “Vaza-Toga”. Posteriormente, em entrevista, ele chamou de "covardes" os congressistas que não apoiam o impeachment. “Os senhores têm de botar a cara a tapa. Quem não vota o impeachment de Alexandre de Moraes é covarde”, afirmou ao Jornal da Oeste em outubro.

Sebastião Coelho, que também advoga em favor dos presos do 8 de janeiro, criticou a retirada de pauta do Projeto de Lei 2.858/22, que propõe a anistia aos envolvidos naqueles atos. “O assunto do 8 de janeiro me revolta. Essas pessoas, infelizmente, serão objeto de moeda de troca”, afirmou, lamentando a falta de ações mais firmes da direita para pressionar o Congresso.

Conteúdo editado por:Mariana Braga
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