O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) foi agraciado nesta sexta-feira (1º), em Taipé, capital de Taiwan, com o prestigiado prêmio Ten Outstanding Young Persons (TOYP). Promovido pela Junior Chamber International (JCI), a honraria reconhece anualmente pessoas de até 40 anos que promovem impactos sociais e políticos relevantes. Neste ano, Van Hattem figurou entre os dez nomes de maior destaque na categoria "assuntos políticos, legais e/ou governamentais", após votação pública online que o colocou à frente de mais de 200 indicados de 40 países. A premiação já laureou figuras como John F. Kennedy, 35º presidente dos Estados Unidos, e Henry Kissinger, Nobel da Paz em 1973.
Em declaração exclusiva à coluna Entrelinhas, Van Hattem exaltou o simbolismo do prêmio ao representar uma vitória "de todos os brasileiros que lutam por liberdade, justiça e democracia", em oposição às “pressões e abusos de poder”. Para ele, a premiação reforça o compromisso de defender esses valores e se colocar como opositor ao autoritarismo.“Eu sempre digo que não quero viver em outro país, quero viver em outro Brasil”, enfatizou. Van Hattem avaliou que o reconhecimento internacional confere ainda mais peso ao trabalho realizado na Câmara dos Deputados. “Seguirei sendo a voz dissidente contra atos autoritários e contra a ditadura”, concluiu.
O parlamentar também comentou que almeja que, no Brasil, “a coragem de falar a verdade prevaleça sobre a intimidação ou a censura”, enfatizando que o prêmio se estende a todos aqueles que, "diante das pressões e abusos de poder, não se calam, não desistem e não se rendem". Para o deputado, a premiação é uma “homenagem para cada cidadão que sonha com um Brasil justo e livre”, inspirando-o a prosseguir na luta por essas garantias fundamentais.
Apesar de os deputados terem, por lei, seus discursos protegidos pela imunidade parlamentar, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu um inquérito no mês passado contra o deputado, após o parlamentar proferir supostos ataques contra um delegado da Polícia Federal (PF) em discurso na tribuna da Câmara. O relator do caso é o ministro Flávio Dino. O inquérito foi aberto após notícia-crime enviada pela cúpula da PF ao Supremo.
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