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Próximo “Fora Moraes”: foco em MG de Pacheco e outras manifestações pelo país
| Foto: Reprodução / Instagram

Em uma conversa exclusiva com a coluna Entrelinhas, Marco Antônio Costa, jornalista, advogado e ativista político, revelou que os próximos atos “Fora Moraes”, que pedem o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estão agendados para o dia 29 de setembro.

Segundo Costa, um dos principais organizadores dos eventos, a maior concentração ocorrerá em Belo Horizonte (MG), cidade natal do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Além da capital mineira, as manifestações serão realizadas em São Paulo e no Rio de Janeiro, com expectativa de adesão de outras capitais.

O comunicador destacou que figuras proeminentes da direita brasileira, como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), além de prefeitos, vereadores e deputados estaduais de Minas Gerais, já confirmaram a presença nos atos.

O foco dos protestos, conforme o advogado, será a atuação do presidente do Senado. Costa apontou que Pacheco “está sendo omisso” diante do que considera abusos de poder cometidos por Alexandre de Moraes. “Ou ele é um covarde ou é cúmplice dos abusos cometidos pelo ministro do STF”, avaliou Marco Antônio.

Costa fez críticas à administração de Rodrigo Pacheco à frente do Senado de forma geral, argumentando que sua postura contribuiu para a manipulação da democracia no Brasil. Segundo ele, Pacheco deve ser responsabilizado pelos abusos de Moraes e, se continuar a proteger o ministro, enfrentará consequências severas. “Agora ele está protegido, mas quando o regime cair, e isso irá acontecer, ele terá que enfrentar as consequências”, declarou.

Costa também alertou que, além das questões internas, Pacheco e Moraes poderão enfrentar denúncias internacionais, caso o caso seja levado à tribunais internacionais. “Todos eles poderão ter seus vistos cancelados, bem como o congelamento de seus bens”, detalhou.

Marco Antônio ainda destacou que qualquer processo de impeachment contra Moraes não deve recorrer a manobras que imitem o processo que levou à manutenção dos direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Conteúdo editado por:Mariana Braga
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