| Foto: Foto: Pedro França e Roque de Sá/Agência Senado
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O senador Magno Malta (PL-ES) endossou as palavras do secretário de Relações Internacionais da prefeitura de São Paulo, o ex-deputado federal e ex-ministro Aldo Rebelo (MDB), sobre a Amazônia, durante o 51° Encontro Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro - CONTEC, realizado em Uberlândia-MG. Malta escreveu em suas redes sociais que "no norte do nosso país, milhares de ONGs recebem dinheiro brasileiro e estrangeiro para 'cuidar' da floresta, mas ignoram a população. Ele apontou ainda que isso leva ao "grave problema na Ilha de Marajó, com prostituição de menores e tráfico de crianças".

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O congressista republicou a fala de Aldo Rebelo, que disse conhecer de perto a realidade amazônica constatando a prevalência de prostituição infantil e narcotráfico devido à falta de alternativas econômicas para a juventude local. Rebelo também criticou a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) e do ministro Luís Roberto Barroso, alegando que as ações prioritárias têm sido voltadas apenas para a preservação ambiental, negligenciando as necessidades sociais dos brasileiros que habitam a Amazônia. “Não há uma citação sobre os brasileiros que vivem na Amazônia, uma preocupação com a situação social”, disse o ex-ministro.

Rebelo sublinhou ainda a ineficácia das operações da força nacional na Amazônia, que, segundo ele, focam em questões ambientais ao invés de combater o crime organizado. Adicionalmente, esses servidores públicos estariam “indo atrás do sujeito que está criando uma vaca, que está plantando uma roça de milho" e o governo, "em cima de quem estava ali já produzindo e ocupando" teria traçado uma unidade de conservação sem ouvir a população e transformado "brasileiros que estavam lá sobrevivendo por conta própria em invasores de área pública”, o que considerou criminoso e inaceitável.

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Magno Malta, por sua vez, finalizou argumentando que as ONGs apoiadas por figuras como Leonardo DiCaprio e Greta Thunberg não priorizam os brasileiros que dependem da floresta para viver, enfatizando a necessidade de ações mais incisivas para combater o crime e cuidar da população local.